Em um sorteio bem, digamos, atípico, o ministro Edson Fachin foi escolhido para assumir a relatoria da Operação Lava Jato no STF. Ele pilotará as investigações dos 40 inquéritos e três ações penais que tramitam na corte. Nos bastidores, a informação é a de que os membros do Ministério Público torciam pelo “sorteio” de Fachin.
Noves fora os bastidores da escolha, o ministro escolhido é dono de perfil parecido com o do falecido Teori Zavascki: discreto, sereno, focado e sem maiores ligações políticas, como seria o caso do trio Ricardo Lewandowsky, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. À primeira vista, parece que foi o melhor para que a Lava Jato seja preservada e continue a devassa que vem fazendo na gatunagem tupiniquim.