Raimundo Colombo encarou a imprensa na manhã desta segunda-feira, durante evento da SC Gás na Capital. Negou enfaticamente, subindo o tom, inclusive (o que é raro no perfil do governador) qualquer irregularidade nas contas de campanha e até achou graça da associação feita pelo delator Ricardo Saud envolvendo a Casan.
“É uma empresa de carne, boi, frango, enfim proteína animal. Não cabe tratar da Casan com uma empresa assim. E qualquer avanço em relação à Casan seria na Bolsa de Valores de São Paulo,” afirmou ele.
Colombo também contextualizou a situação de Saud (diretor da holding que controla o conglomerado dos Batista): “Sob pressão, o delator vende até a mãe,” cravou, invocando a memória de seus 40 anos de vida pública. “Não há nenhuma prova, é uma irresponsabilidade absurda”, acrescentou o mandatário e coroou com o que pensa sobre o delator. “É injusto que um vagabundo desses se expresse dessa maneira.” Segundo o governador, as doações foram absolutamente dentro da lei eleitoral, “que precisa mudar para evitar estes constrangimentos.”
Pito
Raimundo Colombo também passou um pito nos jornalistas que o abordaram. “Eles repassaram a 1.780 candidatos, inclusive os meus concorrentes. É só olhar os meus concorrentes e vocês também vão encontrar alguma coisa da Odebrecht. E vocês não estão dizendo isso.”
Foto> James Tavares, Secom