Antônio Gavazzoni não é mais secretário de Estado da Fazenda, cargo em que atuava, de forma destacada, desde 2013. Ele divulgou nota à imprensa ontem, onde ressaltou conquistas do governo em relação a outros Estados em meio à maior crise econômica da história do país. Ainiciativa de deixar o governo foi sua, embora o governador tenha formulado apelos para que permanecesse. Mas ao final, Raimundo Colombo compreendeu, assim como o deputadoGelson Merísio. Detalhe: Ele está abrindo mão do foro privilegiado, decisão que nenhum citado por delatores sequer cogita neste momento. E vai dedicar-se pessoalmente à própria defesa, pois é advogado.
Abalo
Na semana passada, vieram à tona as delações premiadas da JBS. Em um trecho, o diretor da holding J&F, que controla o conglomerado, Ricardo Saud, afirmou que a empresa pagou R$ 10 milhões em propina para a campanha de Colombo em 2014. A moeda de troca seria facilitar a venda da Casan para o grupo. Na mesma linha de Michel Temer (sábado) e Raimundo Colombo (segunda), Gavazzoni desceu a borduna na turma da JBS. Para ele, não passam de “criminosos confessos”.
Novo titular
Técnico da Fazenda que se aposentou este ano, Almir Gorges, que foi secretário-adjunto de Antônio Gavazzoni por mais de três anos, é o novo titular da pasta. É uma solução de continuidade. Gorges também tem excelente trânsito entre os servidores fazendários. E tem fama de competente.
“Nota à imprensa