Devido aos contextos político e econômico, com os caixas públicos estrangulados, os governos estaduais praticamente entram na reta final já neste segundo semestre de 2017, muito embora os mandatos dos governadores se encerrem, de fato, somente em dezembro do ano que vem.
Em Santa Catarina, o sentimento não é diferente. Pelos corredores do poder, os mais agudos já sentenciam que a era Raimundo Colombo praticamente acabou. As duas ações nas quais o governador ainda aposta são a recuperação da Ponte Hercílio Luz e a segunda edição do Fundam, projeto que tem especial atenção de Colombo.
No mais, a “meta” é cumprir os compromissos imprescindíveis, como o pagamento da folha e o custeio da máquina. O raciocínio, segundo interlocutores palacianos, vale para os cenários com ou sem a renúncia do governador para disputar o Senado. É reta final.
Planos de saúde
Após receber denúncias, reclamações e ver na mídia nacional o descaso dos planos de saúde com usuários de operadoras que rescindiram contratos unilaterais e outras que faliram e deixaram milhares sem assistência, e depois de ter tido um caso familiar de parente que morreu de câncer e que teve problemas com plano de saúde, deputado Marco Tebaldi abriu discussão na Câmara Federal.
Desabafo
Na quarta-feira foi realizada reunião na Comissão de Defesa do Consumidor onde as operadoras tentaram esclarecer decisões de rescisões e cancelamentos. “Não podemos nos calar, temos de ter mecanismos legais para nos defender. Chega de o povo pagar o pato!”, desabafa Tebaldi.
Merecido
Deputado Milton Hobus (PSD) propôs uma moção de aplausos aos Bombeiros que realizaram um parto à noite, em meio à mata, durante as cheias mais recentes em Rio do Sul. Os profissionais são lotados no Planalto Norte, mas estavam apoiando os colegas do Alto Vale. O documento foi protocolado, lido em plenário e aprovado por unanimidade na Assembleia.
Desespero
Michel Temer se reuniu com 48 deputados em apenas dois dias. Virou ministro-chefe da Casa Civil.
Futuro
Deputada federal Geovania de Sá continua sendo sondada para sair do PSDB. Só deve permanecer no ninho se obtiver alguma garantia de que terá o apoio do prefeito Clésio Salvaro na eleição do ano que vem.
Pai da criança
Deputado Doia Guglielmi (PSDB) não gostou nem um pouco da ação da colega Ana Paula Lima (PT). Um dia depois de o tucano protocolar projeto de lei pedindo a extinção das Agências de Desenvolvimento Regional (antigas SDR’s), a petista entrou com proposta de teor semelhante.
Pano de fundo
O projeto de lei de Doia é claramente inconstitucional. A competência sobre o futuro das ADR’s é do poder Executivo. Mas a iniciativa levantou novamente o debate, gerando pressão sobre a bancada do PMDB, que pode culminar em desgaste, tendo como pano de fundo as eleições de 2018.
Antídoto
Percebendo o quadro, os próprios deputados peemedebistas mantêm cautela sobre o assunto e falam em reformulação do modelo atual das ADR’s.
Em tempo
A Lava-Jato acabou?