Além da Havan, que tem sede em Brusque, mais duas grandes empresas que fazem bons negócios em Santa Catarina, mas preferem permanecer no anonimato, vão contribuir, espontaneamente, com a saúde pública estadual.
Articulação do titular da Fazenda, Almir Gorges. Como as portas estão se abrindo, ele está empenhando em buscar outras companhias que possam colaborar com este setor tão delicado e vital.
Importante ressaltar que as contribuições não terão qualquer contrapartida do governo estadual, tampouco haverá incentivos fiscais às empresas boas samaritanas.
Neste contexto, também entra a figura de Gorges, um técnico fazendário renomado de carreira. Como não é político, sua atuação ao angariar ajuda financeira da iniciativa privada também não gera compromissos futuros de contrapartidas do poder público aos doadores.
A Havan anunciou que vai contribuir com R$ 900 mil mensais de agosto até de dezembro. E as doadoras anônimas, R$ 500 mil por mês. Um belo alívio para as combalidas contas estaduais, notadamente na Saúde. Iniciativa louvável.
Confiança
Embora esteja com o caixa por um fio, o governo catarinense está conseguindo pagar a folha do funcionalismo. As parcerias com a iniciativa privada indicam confiança de setores produtivos no Centro Administrativo para superar a gravíssima crise.
Polêmica
Um abaixo-assinado, de mais de 2,5 mil assinaturas, de atingidos pela pretendida demarcação de 1.988 hectares em Morro dos Cavalos, Palhoça, foi entregue, esta semana, pelo deputado federal Valdir Colatto (PMDB) ao ministro da Justiça, Torquato Jardim.
O parlamentar catarinense recebeu o calhamaço na segunda-feira, durante audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Palhoça.
Sem peninha
Deputado Rogério Peninha Mendonça está batendo pesado na proposta de criação do chamado fundão, fundo a ser criado pela gambiarra política para financiar campanhas eleitorais com recursos públicos do orçamento da União. O parlamentar está batendo, com o perdão do trocadilho, sem peninha nem piedade na iniciativa, que conta com forte adesão dentro do seu próprio partido, o PMDB, que não conta com Peninha nesta enviesada empreitada. Em 2018, estima-se que a tunga pode ultrapassar R$ 3,6 bilhões.
Frase
“É uma vergonha, um desrespeito! Num momento tão difícil pelo qual passa o país, com cortes de gastos e ajustamento das contas, aprovar este fundão seria um tapa na cara de todo cidadão brasileiro que paga seus impostos em dia”. Rogério Mendonça, detonando o fundão eleitoral que pode ser criado para as campanhas políticas.
Emoção e prestígio
Concorrida a solenidade na Alesc que concedeu o título de cidadão catarinense ao prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, terça-feira à noite. Reuniu parcela considerável do PIB político e empresarial do Estado. Muito emocionado, o alcaide declarou: “sou catarinense com muito orgulho e muito amor”. Buligon recebeu a honraria por inciativa do deputado Altair Silva (PP).
Na berlinda
Os fisiologistas do Centrão pressionam Michel Temer, depois de terem ajudado a livrar o presidente da guilhotina, e querem a cabeça do ministro Antônio Imbassahy, coordenador político do Planalto. O tucano é acusado de articular em causa própria, no caso, favorecendo lideranças do seu partido.
Vai entender
Embora tenha aceitado e ande repetindo, em alto e bom som, que é o coordenador do projeto eleitoral de Gelson Merisio, o deputado federal João Rodrigues segue flertando com o DEM e com o próprio PMDB. Tanto é assim, que o também federal Valdir Colatto já avisou à cúpula do Manda Brasa: não vai aceitar, sob nenhuma hipótese, Rodrigues em uma hipotética aliança entre PSD e PMDB.
