Na busca por solução para o grave problema da falta de uma rede elétrica rural de qualidade, o deputado Natalino Lázare participou de uma audiência na Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário de Santa Catarina, órgão pertencente à Casa Civil da Presidência da República.
Na reunião, a delegada Keliane Miranda de Freitas informou que encaminhou a Carta do Sul para a Subsecretaria da Agricultura Familiar e para a Coordenação Geral de Financiamento à Produção Rural em Brasília para que possam estudar a possibilidade de financiamento pelo Pronaf nos modelos apresentados.
A Carta do Sul foi elaborada em conjunto pelas Comissões de Agricultura das Assembleias Legislativas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul para que se inicie o processo de modernização das redes, hoje monofásicas em terras catarinenses e gaúchas.
Nos próximos dias o deputado Natalino viajará a Brasília para cumprir uma série de encontros políticos e espera trazer de volta ótimas notícias para o meio rural.
PERCENTUAIS
No Rio Grande do Sul, as autoridades não vão envolver o governo do Estado, que passa por grande dificuldade financeira. A proposta dos gaúchos é dividir os custos da conversão das redes de mono para trifásicas da seguinte forma: 50% para a União (que poderia financiar a modernização mediante uma segunda edição do Programa Luz Para Todos, desta vez para fortalecer o sistema e fornecer energia de qualidade para o campo); 30% para as concessionárias de energia e 20% dos custos ficariam com os produtores.
A proposta, aprovada pelos presentes no Seminário Eletrificação Rural, Desafios Urgentes, para Santa Catarina é um pouco diferente: 50% dos recursos seriam oriundos da União; 40% divididos entre Estado, a Celesc e as demais cooperativas de energia, e 10% bancados pelos agricultores. A proposta foi apresentada pelo deputado Altair Silva, que tem ligação com o agronegócio e participou do seminário.
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