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Super quarta-feira em Brasília!

A quarta-feira, 20, promete em Brasília. O Supremo Tribunal Federal tem sessão ordinária marcada, oportunidade na qual muito provavelmente os ministros irão anular os termos da delação premiada da dupla caipira (Joesley e Wesley) e também dos executivos da JBS.

No vácuo deste possível encaminhamento, o ministro Edson Fachin (E) pretende encaminhar a segunda denúncia (ainda da lavra do ex-PGR, Rodrigo Janot) à Câmara dos Deputados.

No dia 2 de agosto, suas “Excelências” rejeitaram a primeira denúncia por 263 votos contra e 227 a favor. O pescoço de Temer poderia ter sido levado à guilhotina por suposta corrupção passiva. O segundo petardo acusa o mandatário de ser o chefe do quadrilhão do PMDB que assaltou os cofres públicos na era PT. Segundo Janot, Temer teria cometido os crimes de obstrução de Justiça e o de fazer parte de organização criminosa.

Até os calangos do entorno do Congresso sabem que também este pedido de investigação é natimorto. A dúvida, agora, é saber com qual placar o Planalto vai enterrar o processo (para que o presidente da República seja investigado formalmente pelo STF, é necessária a autorização da Câmara dos Deputados).

Reforma da Previdência

Se Michel Temer ampliar o placar a seu favor nesta segunda denúncia, abre-se o caminho para a votação da Reforma da Previdência. Se ficar igual ou menor do que o de agosto, o governo terá que se contentar em aprovar o pacote fiscal, com a nova meta-rombo de R$ 159 bilhões nas contas públicas. São necessários apenas 172 deputados para a suspensão do processo.

Segunda e terça

Antes da super quarta, Brasília já assistiu à posse de Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República. Indicada pelo atual presidente, ela – a primeira mulher a chefiar o Ministério Público brasileiro – chega cercada de dúvidas. Principalmente acerca da condução da Lava Jato. O que não há dúvida é de Dodge imprimirá um estilo mais discreto do que seu antecessor e desafeto.

Reforma política

Alterações no sistema político estão na pauta no Congresso Nacional esta semana. Há duas PEC’s em análise. A 77 e a 282. Se houver evolução, passa a 282, que sepulta as coligações proporcionais (acabando com os puxadores de votos) e institui a cláusula de barreira para que partidos tenham direito ao seu quinhão no generoso e quase bilionário fundo partidário. A 77, aquela do distritão e do fundão, parece fadada ao insucesso. Mas, todo o cuidado é pouco nestas sessões congressuais que adentram as madrugadas!

 Décio defende Lula

O deputado federal Décio Lima esteve em reunião com o advogado de defesa do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, para obter informações sobre a denúncia do procurador-geral Rodrigo Janot contra Lula e o PT, em Brasília. Na avaliação do deputado, a denúncia do Janot é mais um exemplo de mau uso das leis para perseguir Lula, que não participou de qualquer crime e muito menos participou de uma organização criminosa.

Origens

Trinta e sete anos depois, o senador Paulo Bauer (PSDB) fez uma volta ao início da vida pública. Na última sexta-feira, foi a Taió, participar das comemorações do centenário da colonização do município do Vale do Itajaí. Surpreendeu muitos ao contar que ali, em 1980, realizou sua viagem inicial na política, então como vice-presidente da extinta Erusc, empresa que fazia a eletrificação rural no Estado, logo no primeiro fim de semana de trabalho.

 

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