Executivos da empresa catarinense Softplan exibiram na quinta-feira (9) o case “Menos papel, mais Justiça”, que mostra como a implantação do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) no Tribunal de Justiça de São Paulo contribui de forma significativa para o desenvolvimento sustentável.
Todo avanço tecnológico só faz sentido quando influencia de maneira positiva o mundo e a vida das pessoas. O Tribunal de Justiça de São Paulo, a maior Corte do país, transformou pilhas e mais pilhas de papéis em dados que podem ser acessados com facilidade, agilidade e segurança por qualquer cidadão paulista.
Ao implantar o Sistema de Automação da Justiça [http://www.sajdigital.com.br/o-saj/] (SAJ), desenvolvido pela Softplan, o Judiciário paulista avançou rumo a uma revolução. Investiu na transformação digital: além de celeridade e eficiência, o SAJ significou um enorme passo de sustentabilidade. Desde o final de 2015, nenhuma ação em papel ingressa no TJSP, no qual tramitam mais de 25 milhões de processos, ou seja ¼ dos processos do Brasil.
Este ciclo de boas práticas que colocou o TJSP na vanguarda da Justiça brasileira começou há mais de uma década. Depois de unificar os sistemas de gestão dos processos judiciais, com o Plano de Unificação, Modernização e Alinhamento, e de se tornar uma das primeiras cortes a receber ações novas somente em meio digital, a Corte paulista investiu em capacitações contínuas de seus servidores para disseminar as melhores práticas de uso do sistema e, com isso, melhorar ainda mais a produtividade de servidores e magistrados.
E foi esse case que a Softplan apresentou na COP 23, conferência da ONU que reúne 182 países, em Bonn, na Alemanha, até o dia 17 de novembro.
Com o tema “Menos papel, mais Justiça – o caso do maior Tribunal da América Latina”, os executivos da Softplan irão contar na ONU como o SAJ contribui para o desenvolvimento sustentável.
“O processo digital é capaz de causar uma espécie de revolução na Justiça de qualquer país. Com um ambiente de trabalho sem papel e muito mais organizado, os servidores têm uma qualidade de vida maior e se engajam nas campanhas pelo desenvolvimento sustentável porque convivem de perto com os benefícios. Eles se tornam embaixadores da ideia e reproduzem estas boas práticas na sociedade”, argumenta Rodrigo Santos (foto), diretor de Negócios e Serviços da Softplan.
Números Expressivos
Numa projeção de 2016 a 2026, 46 milhões de processos digitais devem tramitar no TJSP. Isso poupa o uso de 10 mil toneladas de papel, que seriam produzidas com 250 mil árvores (2,2 mil campos de futebol), 16 toneladas de gás carbônico (8,6 milhões de carros por ano) e 977 milhões de m³ (391 piscinas olímpicas).
Com cerca de 70 mil servidores e orçamento na casa dos R$ 11,2 bilhões, a capacidade de resposta do TJSP para os processos aumentou 68%. O TJSP saltou da 22ª posição no ranking de produtividade dos Tribunais para o Top 5 em quatro anos.
“O processo digital tem papel estratégico para a Justiça. Além de contribuir consideravelmente para o desenvolvimento sustentável do país, promove mais agilidade nas respostas para a sociedade, já que elimina uma série de atividades repetitivas. A Tecnologia da Informação é um instrumento que aproxima o Judiciário da sociedade e aumenta a produtividade dos servidores”, acrescenta Tiago Melo, analista de dados e executivo de inovação para a Justiça na Softplan
Sobre a Softplan
A Softplan é uma das maiores empresas do Brasil no desenvolvimento de softwares de gestão. Atualmente suas soluções estão presentes em todos os estados brasileiros, em países da América Latina e nos Estados Unidos, fazendo a diferença na vida das pessoas e das organizações. Desde 1990, a companhia atua de modo a tornar a gestão pública e privada no Brasil mais transparente, eficiente e ágil com o uso de tecnologias modernas e inovadoras. Ao longo desses anos, a Softplan se especializou no desenvolvimento e na implantação de softwares de gestão para os segmentos de Justiça, Infraestrutura e Obras, Gestão Pública e Indústria da Construção.