Presidente estadual da OAB, Paulo Brincas (foto de capa), publicou artigo no Diário Catarinense de fim de semana. Usou argumentos pertinentes acerca de privilégios inaceitáveis que detêm várias classes no Brasil. Mas ao generalizar, o texto do causídico gerou grande desconforto entre altas autoridades estaduais.
Os petardos de Brincas motivaram forte reação do Procurador-Geral do Estado (chefe do Ministério Público Catarinense), Sandro José Neis (foto interna). Aliás, a Associação Catarinense do Ministério Público soltou nota pública rebatendo as críticas do presidente da Ordem.
O próprio Sandro Neis assinou artigo no mesmo jornal, defendendo veementemente as garantias e estruturas do MPSC, que asseguram, segundo ele, independência de atuação que acabam revertendo em milhões que deixam de ser sonegados, desviados, etc, e que acabam à disposição do governo para serem aplicados em Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura e por aí afora. O MP, advogada o Procurador-Geral, é incansável e essencial no combate à criminalidade.
Não vamos aqui entrar no mérito de quem tem razão ou não, mas é fato que Paulo Brincas, que já enfrentava situação delicada junto ao Executivo e ao Judiciário, agora abre um flanco de antipatia também no Ministério Público.
Confira a nota da Associação Catarinense do Ministério Público.