Os movimentos políticos de Esperidião Amin estão incomodando a corrente do PP que controla o partido e que vai assumir a presidência em fevereiro de 2018, guindando o presidente da Alesc, Silvio Dreveck, ao comando do partido em acordo subscrito na convenção do PP de 22 de agosto. Hoje, o ex-governador ainda preside a legenda, mas a corrente majoritária está fechada com a pré-candidatura de Gelson Merisio. O pessedista foi ponta firme com os progressistas, respaldando a ascensão de Dreveck ao comando da Alesc, apesar de pressões contrárias à engenharia.
O problema é que o ex-governador, nesta reta final de comando partidário, anda fazendo movimentos os mais diversos. Há três semanas, reuniu-se e tirou foto com Décio Lima, Pedro Uczai, Cláudio Vignatti e companhia limitada. Na semana passada, a conversa do deputado federal foi com o tucano Paulo Bauer. Amin chegou a declarar que respaldaria a candidatura do senador ao governo. Só que a corrente majoritária do PP não quer saber nem de Paulo Bauer nem de PT. Essa que é a grande verdade. Ou seja, o PP caminha também para um quadro de confronto interno, situação que já ocorre com o PSD numa extremidade e o PMDB na outra.