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Exportações de carne suína faturam 14,97% mais do que no último ano

Faturamento com as exportações de carne suína é 14,97% maior do que no último ano. De janeiro a novembro de 2017, o setor já arrecadou US$ 590 milhões. O mesmo acontece com as exportações de carne de frango, que acumulam US$ 1,67 bilhão de receita em 2017.

Em onze meses, Santa Catarina embarcou 253,8 mil toneladas de carne suína para países como Rússia, Hong Kong, China, Chile e Cingapura. E, mesmo com uma quantidade 0,24% menor do que no mesmo período de 2016, o setor não sofreu prejuízos financeiros. Pelo contrário, o faturamento com as vendas foi 14,97% maior, girando em torno de US$ 590 milhões.

 O mesmo cenário acontece com a carne de frango. A quantidade vendida de janeiro a novembro foi 1,85% menor (896,6 mil toneladas), porém o retorno financeiro teve um crescimento de 7,93% e fechou em US$ 1,67 bilhão.

 Desempenho em Novembro       

 O mês de novembro foi marcado por queda na quantidade e no faturamento com as exportações catarinenses de carne suína e de frango. Felizmente, essa baixa não interfere no bom desempenho do setor ao longo do ano.

No último mês, o estado embarcou 71,1 mil toneladas de carne de frango (14,73% a menos do que em outubro) e obteve receitas de US$ 141,9 milhões (13,73% menor do que no mês anterior). Porém, quando comparado com novembro de 2016, o faturamento é 5,2% maior.

Destaque nas exportações catarinenses, a venda de carne suína em novembro rendeu US$ 43,5 milhões, 5,44% a menos do que em outubro. Durante o mês foram embarcadas 19,9 mil toneladas do produto, uma queda de 4,2%. Na comparação com novembro de 2016, o valor e a quantidade são, respectivamente, 35,12% e 26,86% menores.

A baixa nas exportações é justificada pela redução nas compras de grandes importadores. No caso da carne de frango, dentre os dez principais importadores, nove reduziram a quantidade comprada em novembro.  Já no caso da carne suína, cinco dentre os dez maiores destinos que tiveram diminuição nos embarques de novembro.

Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri).