Raimundo Colombo (PSD), governador do Estado até esta sexta-feira, recebeu, na tarde desta quinta-feira, 15, a visita do vice-presidente da Assembleia, Silvio Dreveck, e do secretário de Assistência Social, Valmir Comin, ambos do PP.
Dreveck e Comin estavam em busca de explicações sobre o porquê o governo do Estado, leia-se Eduardo Moreira, do MDB, rival do PP desde sempre, sustou, na interinidade de janeiro, um ato administrativo do titular da Assistência Social.
Comin havia encaminhado a aquisição de alguns automóveis, dentro das possibilidades financeiras da pasta que pilota. Os progressistas questionaram Colombo sobre a tal autonomia que teriam os secretários durante a transição administrativa e o governo interino do MDB. Garantia dada aos aliados lá atrás, antes de se iniciar o processo de mudança no comando do Estado.
A conferir se Colombo vai “desfritar” o ovo – liberando a compra dos carros – até esta sexta-feira, 16. Trata-se de um fato único na história recente da política catarinense. Sui generis e um indicativo cristalino de como será a relação de Moreira com Comin, que, até segunda ordem, só deixará a Assistência Social um dia antes da anunciada renúncia de Raimundo Colombo.