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Buligon e Paulo Bornhausen ficam no PSB

Os dirigentes e lideranças do PSB de Santa Catarina marcaram posição durante a convenção nacional do partido, sábado, quando Carlos Siqueira foi reconduzido à presidência nacional.

Os socialistas não vão fechar questão para a disputa nacional, tirando, de vez, o partido da órbita do PT, o que era uma preocupação de bastidores para o grupo catarinense.

Cada Estado está liberado para definir seus rumos e composições no pleito deste ano.

Conforme a definição abalizada do prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, o PSB é hoje um partido de centro-esquerda. O Sul e o Sudeste formam o eixo central da sigla enquanto no Nordeste há uma tendência mais à esquerda.

Conforme avaliação do próprio presidente nacional do PSB, o Sul dá o equilíbrio necessário à legenda neste momento da política brasileira.

Buligon com a viúva de Eduardo Campos, Renata, e o filho dele, João - foto>divulgação
Buligon com a viúva de Eduardo Campos, Renata, e o filho dele, João – foto>divulgação

Buligon lembra que, a partir de abril, o partido terá o governador de São Paulo, que vai articular na direção que for necessária para conquistar a reeleição. O fato teve um peso grande na decisão de liberar nacionalmente a legenda. “O Sul está forte e com esse discurso eclético queremos nos apresentar como opção”, destaca o prefeito de Chapecó. Na foto, Buligon com a esposa e o filho do falecido Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco que faleceu em acidente aéreo na campanha de 2014.

O encaminhamento dado sábado assegura a permanência do grupo político de Paulo Bornhausen e Buligon no PSB. Se o partido voltasse nacionalmente à orbita do PT, eles provavelmente debandariam da sigla socialista.

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