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Cenário conturbado com ações judiciais

Em um mês, três nomes de Santa Catarina mapeados para a disputa majoritária deste ano foram atingidos, em maior ou menor grau,  por ações judiciais. O deputado federal João Rodrigues foi preso no dia 8 de fevereiro. Como ele próprio anunciaria depois, acabava ali sua carreira política. O parlamentar já avisou que deixará o PSD e a vida pública.

Na sexta-feira, 2 de março, surgiu a notícia de que a Procuradoria-Geral da República denunciou o governador licenciado Raimundo Colombo ao Judiciário. A PGR o acusa de prática de caixa 2 nas campanhas majoritárias de 2010 e 2014. Colombo comemorou o fato de não ter sido denunciado por corrupção, se mostra tranquilo e diz que vai provar que não autorizou e não fez caixa 2 nas duas disputas, quando foi eleito e reeleito governador em primeiro turno.

Seis dias depois, no dia 8 de março, exatamente um mês após a prisão de Rodrigues, o distinto público foi informado de que o ministro Edson Fachin autorizara a mesma PGR a investigar o senador Paulo Bauer. Também pela suposta prática de caixa 2. Bauer ainda não foi denunciado. Assim como Colombo, ele demonstrou tranquilidade, porém, diferentemente do governador, foi pego de surpresa pelo petardo. Por isso e por ser um dos favoritos à sucessão do próprio Colombo, o tucano está pedindo celeridade nas investigações.

Linha de tiro

Não se sabe quais os desfechos que terão a denúncia e a investigação da PGR relativamente a Raimundo Colombo e a Paulo Bauer. Mas os respingos são inevitáveis e estão sendo mensurados. Resta saber que outros políticos de proa em SC podem entrar na linha de tiro. E quem chegará vivo ao dia 5 de agosto, prazo fatal para as convenções homologatórias.

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