Esposa do deputado federal João Rodrigues, a empresária Fabiana Rodrigues pode voltar ao PSD poucos dias depois de se desfiliar do partido (no dia 7 de março), em um ato, naquele dia, de protesto pela situação do marido.
A situação toda está sendo revista. O parlamentar havia sinalizado que seguiria o mesmo caminho da mulher e abandonaria a política. O quadro mudou. João Rodrigues soltou uma nota, semana passada, afirmando acreditar que seu recurso no STF pode sair vitorioso, o que lhe permitiria disputar a reeleição.
É muito pouco provável que ocorra a reviravolta judicial desejada por ele. Daí a volta do nome de Fabiana ao cenário. Ela está sendo estimulada a concorrer a deputada federal no espaço do marido, caso se confirme o impedimento dela pela vida judicial.
Há poucos dias, inclusive, se avaliou a ida de Fabiana para o DEM, onde ela também poderia concorrer à Câmara no espaço de João Rodrigues. Seria uma forma de o casal se aproximar de Rodrigo Maia, o presidente da Câmara, filiado ao Democratas. Chegou-se a raciocinar que, de alguma maneira, essa movimentação poderia favorecer o caso de Rodrigues no Conselho de Ética. Nesta quarta, 21, o colegiado começa a analisar os casos dos parlamentares com condenação judicial: o catarinense do PSD, Paulo Maluf (PP-SP) e Celso Jacob (MDB-RJ). Mas a estratégia que atenderia pelo nome DEM refluiu. A tendência é o retorno da empresária ao PSD. Neste contexto, o ex-prefeito de Chapecó e presidente do Badesc, José Caramori, seria candidato a deputado estadual e o vice-prefeito, Elio Cella (PR) ficaria fora da corrida eleitoral.