O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Glauco José Côrte, foi eleito vice-presidente executivo para a Região Sul da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na chapa liderada pelo empresário Robson Braga de Andrade. A eleição, por unanimidade, ocorreu na terça-feira, dia 8, em Brasília e reuniu o Conselho de Representantes da Confederação, composto por delegados das federações das indústrias dos Estados e do Distrito Federal. A posse será em 31 de outubro e o mandato se estende até 2022.
“Espero, nas novas responsabilidades, continuar contribuindo para o aumento da inovação e da competitividade da indústria, sobretudo estimulando a elevação da escolaridade dos jovens e dos trabalhadores, qualificando-os para o novo mundo do trabalho, representado pela chamada Industria 4.0”, disse Côrte após a eleição.
Os cargos de vice-presidentes executivos foram instituídos para a gestão 2018-2022 e representam cada uma das regiões do país. Nesta condição foram eleitos também o presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (FIEAM), Antonio Carlos da Silva; o presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (FIEP), Francisco de Assis Gadelha, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf; e o delegado junto à CNI da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Paulo Afonso Ferreira.
Robson Braga de Andrade ressaltou os desafios a serem enfrentados nos próximos quatro anos. Além de reafirmar o compromisso de defender a continuidade das reformas estruturais, como a da Previdência Social, ele lembrou da importância da conclusão da agenda microeconômica e de medidas de redução da burocracia. Andrade também citou os desafios colocados no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, ressaltando que o crescimento sustentado do país não ocorrerá fazendo mais do mesmo. “As reformas econômicas e institucionais são imprescindíveis para alcançarmos novos patamares de competitividade e de produtividade”, disse.
Côrte já integra, como vice-presidente, a diretoria da CNI. Nos últimos anos, a entidade teve atuação destacada em prol da agenda de reformas estruturais, necessárias para se consolidar soluções perenes para os gargalos históricos à competitividade do país. Na área trabalhista, a entidade foi fundamental na defesa da regulamentação da terceirização e da modernização das leis do trabalho, ambas conquistadas em 2017. No campo da infraestrutura, defendeu o fim da participação mínima da Petrobras em blocos do pré-sal, medida aprovada em 2016 e essencial para destravar investimentos no setor de óleo e gás brasileiro.
Destaca-se também a implantação da rede de 25 Institutos SENAI de Inovação e a consolidação a rede de 57 Institutos SENAI de Tecnologia em todo o país. Coordenadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), as estruturas oferecem serviços técnicos, tecnológicos e de inovação, que contribuem para tornar a indústria brasileira mais competitiva. O SENAI também foi reconhecido internacionalmente como referência em educação profissional pela Organização das Nações Unidas (ONU) e colocou o Brasil, pela primeira vez na história, em primeiro lugar na maior competição internacional de educação profissional, a WorldSkills, em 2015.
Veja a nominata completa da nova diretoria da CNI:
DIRETORIA
Presidente
Robson Braga de Andrade
Vice-presidentes executivos
Glauco José Côrte
Antonio Carlos da Silva
Francisco de Assis Benevides Gadelha
Paulo Afonso Ferreira
Paulo Antonio Skaf
Vice-presidentes
Antonio Ricardo Alvarez Alban
Edilson Baldez das Neves
Edson Luiz Campagnolo
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Eduardo Prado de Oliveira
Gilberto Porcello Petry
Jandir José Milan
Jorge Alberto Vieira Studart Gomes
José Conrado Azevedo Santos
Leonardo Souza Rogerio de Castro
Olavo Machado Júnior
Sergio Marcolino Longen
1º Diretor Financeiro
Jorge Wicks Côrte Real
2º Diretor Financeiro
José Carlos Lyra de Andrade
3º Diretor Financeiro
Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan
1º Diretor Secretário
Amaro Sales de Araújo
2º Diretor Secretário
Antonio José de Moraes Souza Filho
3º Diretor Secretário
Marcelo Thomé da Silva de Almeida
Diretores
Carlos Mariani Bittencourt
Fernando Cirino Gurgel
Flávio José Cavalcanti de Azevedo
Gustavo Pinto Coelho de Oliveira
Jamal Jorge Bittar
José Adriano Ribeiro da Silva
José Henrique Nunes Barreto
Julio Augusto Miranda Filho
Marcos Guerra
Nelson Azevedo dos Santos
Pedro Alves de Oliveira
Ricardo Essinger
Rivaldo Fernandes Neves
Roberto Cavalcanti Ribeiro
Roberto Magno Martins Pires
CONSELHO FISCAL
Titulares
Irineu Milanesi
João Oliveira de Albuquerque
José da Silva Nogueira Filho
Suplentes
Célio Batista Alves
Clerlânio Fernandes de Holanda
Francisco de Sales Alencar