Leitor e amigo do blog, o administrador de empresas Sérgio d’Ivanenko traçou um paralelo com alguns dos principais personagens desta eleição e suas participações eleitorais há 24 anos. Quase todos já estavam na vida pública e disputando mandatos. d’Ivanenko analisou a resenha eleitoral de 1994.”Passados 24 anos, verifiquei que a maioria dos candidatos que irão concorrer aos cargos majoritários na eleição de 2018 participaram do processo eleitoral em 1994.” Confira:
– Décio Lima – suplente de deputado estadual com 10.824 votos;
– Ideli Salvatti – deputada estadual com 11.832 votos;
– Gelson Merisio – não participou da eleição;
– Esperidião Amin – candidato à Presidência – votação em SC: 517.375 votos;
– Raimundo Colombo – suplente de deputado federal com 39.815 votos;
– Mauro Mariani – suplente de deputado estadual com 15.671 votos;
– Paulo Bauer – deputado federal com 71.852 votos
– Jorginho Mello – deputado estadual com 19.104 votos.
Em 1994, o deputado federal mais votado foi Luiz Henrique da Silveira, com 99.518 votos. Já o deputado estadual com maior número de votos foi Cesar Souza, com 36.115. Outra curiosidade foi a coligação do PT com PSDB para todos os cargos na eleição estadual.
Mão na massa
Até de forma surpreendente para alguns observadores da cena política, o governador Eduardo Moreira está trabalhando forte em favor da candidatura de Mauro Mariani. Embora não detenha muita musculatura eleitoral, Moreira tem base em Criciúma e tenta, de alguma maneira, suprir, em favor do correligionário, a ausência de candidatos sulistas nas três chapas majoritárias que lideram as pesquisas.
Apoio
Não é novidade que o voto é secreto. Mas voto que marca a vida de líder político, costuma deixar uma história diferente.
O deputado estadual Milton Hobus, candidato à reeleição, lembrou do primeiro voto dele, em 1978. O prefeito de Rio do Sul que ele ajudou a eleger naquele ano, hoje é eleitor dele. O ex-prefeito Artenir Werner, agora empresário do ramo de educação relembrou velhos tempos em encontro com Hobus esta semana. Milton Hobus que recentemente também administrou a cidade por dois mandatos.
Vergonha
Na calada da noite de quinta-feira, “fora da agenda”, o presidente Michel Temer recebeu os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, que vão assumir, respectivamente, a presidência e a vice do Supremo Tribunal Federal no mês que vem.
Na pauta, o aumento que suas excelências querem se autoconceder e que depende da aprovação do Congresso e da sanção presidencial. Encontros desta natureza exalam um cheiro azedo. Temer é alvo de duas denúncias que estão no STF, articula o congelamento do reajuste dos servidores públicos e administra um cofre que está vazio e com saldo negativo de R$ 160 bilhões.
Rombo
Se os supremos integrantes da toga conseguirem o aumento, o que é mais do que provável, o efeito cascata pode provocar um impacto de R$ 6 bilhões ao ano. O Brasil é o paraíso da farra corporativa com dinheiro público, que falta nas áreas fins, como infraestrura, Saúde, Educação e Segurança.