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Mussi e a “inequívoca constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa”

Dos seis ministros do TSE que votaram, acertadamente, pela aplicação da Lei da Ficha Limpa para vetar a candidatura presidencial de Lula da Silva, condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro, dois são naturais de Santa Catarina. Admar Gonzaga, de estilo discreto, e Jorge Mussi, ex-presidente do TJSC.

Mussi proferiu um dos votos mais consistentes (veja manifestação dele no vídeo). Objetiva a manifestação do catarinense. Não deixou margem a dúvidas quanto à clareza da Lei da Ficha Limpa, que não permite a condenados por um colegiado de juízes (caso de Lula da Silva) a participação em pleitos eleitorais.

Na outra ponta, o voto único, solitário, a favor de Lula, envergonhando o Judiciário e o Brasil, partiu do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. Absurdamente, ele deu valor a um parecer de dois integrantes, entre 18, do Comitê de Direitos Humanos da ONU. Os dois integrantes da Organização das Nações Unidas são clara e sabidamente amigos do PT no Brasil. Uma vergonha sem precedentes. Um ministro do STF jamais poderia se curvar a uma recomendação (nem se trata de resolução) companheira de menos de 10% dos integrantes de um comitê de organismo internacional.

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