A afirmação foi feita pelo candidato da coligação “Aqui é Trabalho” neste sábado (13), durante o primeiro debate do 2º turno, organizado pela Rede Peperi de Comunicação, em São Miguel do Oeste. Depois de divulgar os nomes do promotor Odair Tramontin e do delegado federal Ivan Ziollkowski para a Secretaria de Segurança Pública, Merisio anuncia na próxima segunda-feira (15) o nome para a Secretaria de Estado da Infraestrutura.
“Até o final do segundo turno vamos informar quem serão os 10 secretários de Estado da nossa gestão, que será absolutamente técnica, sem influência política ou indicação partidária”, garantiu Merisio. Atualmente, o Estado conta com 15 secretarias centrais e três secretarias executivas. “Quando eu compus a coligação, um ano antes da eleição, eu deixei claro que acabaria com a geografia das urnas, até porque não teriam mais cargos para serem loteados. Vamos extinguir 1,2 mil dos 1,4 mil cargos comissionados existentes atualmente. Vamos extinguir todas as agências de desenvolvimento regionais. Não vamos ter nenhuma indicação política, os 40 deputados permanecerão lá na Assembleia e os principais secretários serão indicados ainda antes da eleição, nomes técnicos, preparados para o desafio que é administrar o Estado de Santa Catarina”, destacou.
Merisio ponderou que “a participação dos partidos políticos e do parlamentar é sempre importante, porque representam uma parcela da população. Mas a participação deles no governo vai ser no campo de ideias, das convicções”. O candidato reforçou sua disposição em promover uma remodelação na filosofia de administrar a máquina pública catarinense, investindo em tecnologia para fazer com que o Estado possa melhorar na prestação de serviços básicos, como saúde, educação e segurança.
*Segurança Pública*
Questionado sobre qual é o maior problema de Santa Catarina, na sua avaliação, Merisio citou aquela que é a principal bandeira: segurança pública. “Não tenho nenhuma dúvida de que Santa Catarina precisa tomar uma decisão. A segurança pública está no limite da capacidade de resposta. Ou retomamos o controle, trazendo cinco mil policiais da reserva, que tenham aptidão física e o desejo de retornar, e investimos em tecnologia ou perderemos essa batalha como aconteceu como Rio de Janeiro e o nosso vizinho Rio Grande do Sul”, alertou ao destacar ainda que segurança pública é saúde de qualidade, é educação de qualidade, é qualidade de vida para as famílias catarinenses.
*Casan e Celsc públicas*
Durante o debate, Gelson Merisio deixou claro que não cogita a possibilidade de privatizar a Casan e a Celesc e que a infraestrutura rodoviária do Estado é uma das principais barreiras ao desenvolvimento de Santa Catarina.
Como exemplo, citou as BRs 280, 282 e 470, malhas viárias que precisam de investimento do governo federal para permitir o escoamento da produção catarinense para os portos e outras regiões do Estado.