Blog do Prisco
Coluna do dia

Reforma Administrativa

O candidato Carlos Moisés apresentou nesta semana decisiva para as eleições em Santa Catarina um fato politico interessante.

Ele revelou, durante entrevista no SBT Meio-Dia, que pretende articular a reforma administrativa, projetada como ideal por ele, ainda este ano.

Evidentemente que só tomará a iniciativa se for eleito no domingo. O candidato do PSL pretende sentar com Eduardo Pinho Moreira para além da simples transição de governo.

Moisés deseja que o atual governador encampe o projeto e envie à Assembleia, antes do fim do ano, o projeto de um novo organograma para o governo estadual. Principalmente com cortes de cargos comissionados, a extinção de todas as antigas Secretarias Regionais, hoje ADR’s, e o enxugamento das secretarias centrais. A incógnita é se terá amparo legal para fazer essas modificações antes da virada do ano.

 

Contra o relógio

Comandante Moisés projeta no máximo 12 pastas para o ajudarem a governar Santa Catarina. E já gostaria de assumir o novo modelo de Estado no dia 1 de janeiro de 2019. Ou seja, ele tem pressa e corre contra o tempo em caso de vitória neste segundo turno.

 

Novo prefeito

Além de votarem para presidente e governador, os eleitores da pequena Vidal Ramos vão escolher, no próximo domingo (28), o novo prefeito. Em sessão realizada em 24 de julho, os juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina aprovaram as resoluções que dispõem sobre a eleição suplementar no município.

 

PP x PSD

Os dois postulantes ao cargo de prefeito de Vidal Ramos são Helmut Stoltenberg (PP / PT / MDB) e Nabor José Schmitz (PSD). Os respectivos candidatos a vice-prefeito são Nego Souza e Ambrosio Rubick.

 

Guilhotina

Além de não ter sido eleito deputado federal, Cesar Souza Junior está às voltas com a votação das contas de seu último ano de governo em Florianópolis. Ontem, os vereadores da Capital estavam organizados para votar o processo. O relator, vereador Gabrielzinho, deu parecer pela rejeição da contabilidade de Junior. E o clima parecia mais favorável ao parlamentar do que ao ex-prefeito.

  

Semelhanças perigosas

Em março, pouco antes da prisão de Lula da Silva, o deputado petista Wadih Damou defendeu o fechamento do STF. Em julho, durante uma aula, o deputado Eduardo Bolsonaro, um dos filhos de Jair Bolsonaro, declarou que para fechar a Suprema Corte bastariam um cabo e um soldado. Embora em contextos bem diferentes, são declarações que demonstram uma perigosa semelhança entre algumas lideranças do PT e do PSL.

 

Pesos e medidas

Eduardo Bolsonaro perdeu uma belíssima oportunidade de ficar quieto. Atacar o STF só piora as coisas e mostra um viés autoritário que não cabe na Democracia. Agora, o alarde que foi feito em cima da declaração demonstra os pesos e medidas de parte da mídia. Além de José Dirceu e do deputado petista Wadih Damous já terem dito a mesmíssima coisa, Lula da Silva foi além em 2017.

 

Prender todo mundo

Durante o evento vermelho, naquele ano, o hoje presidiário gastou o verbo e ameçou  prender jornalistas, procuradores e policiais. Isso se voltasse ao poder, retorno que ele dava como certo! Na semana seguinte, o ex-mito precisou se explicar ao Juiz Sérgio Moro. E sabem o que ele disse?  “Isso é uma força de expressão. O dia que o senhor for candidato vai ter muita força de expressão no palanque”, debochou Lula. Sem comentários.

 

Nome

Durante debate na Rádio Som Maior, em Criciúma, ontem, Gelson Merisio anunciou mais um nome de primeiro escalão, caso seja eleito governador. Trata-se da professora Lucia Dellagnelo. Ela é mestre e doutora em Educação pela Universidade de Harvard. Atualmente, é diretora-presidente do Centro de Inovação para Educação Brasileira, o CIEB.