Sem melhores explicações, o recém-eleito presidente da Fifa (para o quinta mandato consecutivo), o suíço Joseph Blatter anunciou, nesta terça à tarde, sua renúncia ao cargo. O cartola convocou um congresso extraordinária da entidade que ainda dirige, de forma urgente, para que os delegados escolham o seu sucessor.
Evidentemente que a renúncia dele, que sucedeu o brasileiro João Havelange no comando da entidade máxima do futebol, tem ligadção direta com a investigação do FBI sobre corrupção graúda na entidade. O trabalho da política americana levou sete dirigentes do futebol, inclusive o ex-presidente da CBF durante a Copa do Mundo do ano passado no Brasil, José Maria Marin.
Nos bastidores, a renúncia do ex-todo poderoso do esporte mais popular do planeta começa a gerar expectativas sobre um efeito cascata em confederações nacionais de futebol e também em federações espalhadas pelo país, notadamente em Estados como Santa Catarina, onde uma mesma figura, no caso Delfim de Pádua Peixoto, manda no esporte bretão há mais de 30 anos.
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