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Programa de Internacionalização da FIESC quer aumentar a competitividade da indústria

Workshop e Diálogo Empresarial sobre o assunto foram realizados em Chapecó nesta semana

 

“A internacionalização deve ser uma estratégia dentro das empresas e não apenas uma operação processual quando o câmbio está bom”. A afirmação é da presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Maria Teresa Bustamante. Ela ministrou o workshop Desafios e Caminhos da Internacionalização e conduziu o Diálogo Empresarial, eventos realizados nesta semana, em Chapecó, pela FIESC, com objetivo de pensar, discutir e alavancar o processo de internacionalização da indústria.

As iniciativas integram o Programa de Internacionalização da FIESC que contribui com as empresas para dar o primeiro passo no comércio exterior. São disponibilizadas soluções para identificar potenciais clientes, evitar burocracia, facilitar os processos de vendas, entre outros.

“O objetivo do programa é um só, tanto quando é mais voltado para a tomada de decisão quanto para tratar da parte voltada à operação em si, busca-se, acima de tudo, conscientizar o empresário de que falar de internacionalização é construir uma vantagem competitiva sustentável. Se o empresário decidir não trabalhar os seus produtos no comércio internacional, não transitar pelo caminho da importação, não participar de nenhuma feira e assumir que está voltado ao mercado interno, ainda assim mostraremos a ele que para trabalhar no mercado interno é preciso incorporar estratégias da internacionalização, pois é necessário ter competitividade para concorrer com empresas e produtos estrangeiros”, explicou Maria Teresa.

O Programa de Internacionalização da FIESC tem foco nas pequenas e médias empresas. De acordo com a presidente da Câmara, a indústria catarinense tem um amplo e alto potencial para trabalhar no mercado internacional, seja para exportar, importar ou para construir alianças estratégicas. “Temos visto que cada vez mais o mercado brasileiro atrai investimentos estrangeiros e precisamos que as nossas indústrias estejam preparadas para competir. Queremos investimentos externos para complementar uma cadeia produtiva, para agregar valor, não para concorrer com o que temos no Estado”, complementou.

Durante os eventos foi feita sensibilização sobre a importância de estar preparado para o mercado internacional e uma avaliação de maturidade das empresas. Essa avaliação está sendo aplicada em todos os eventos sobre internacionalização que estão sendo realizados no Estado. O participante recebe os resultados e pode analisar se está preparado para o mercado internacional e quais são os vácuos, podendo fazer um autodiagnostico.

O vice-presidente regional Oeste da FIESC, Waldemar Schmitz, enfatizou que os eventos foram uma excelente oportunidade para as empresas da região. “Essa iniciativa está balizada nos quatro pilares eleitos pelo presidente Mario Cezar de Aguiar que são internacionalização, infraestrutura, inclusão e inovação. Temos um quadro de técnicos e especialistas altamente capacitados que podem contribuir em diversas frentes para fortalecer as indústrias da região e de todo o Estado”, finalizou.