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Governadores de Sul e Sudeste fazem contraponto a impatriotas

Moisés da Silva participou, em São Paulo, de mais uma rodada com seus colegas do Sul e do Sudeste, dentro do Cosud, um consórcio que reúne os administradores estaduais destas estratégicas regiões brasileiras. Estamos falando de um grupo que reúne estados de ponta economicamente, os maiores do país. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo.

Os mandatários, de maneira absolutamente consensual, deixaram muito claro que a reforma da previdência é indispensável para retomar a confiança dos investidores nacionais e estrangeiros. Uma vez restabelecida a confiança, ela vai se transformar em investimentos, gerando oportunidades, renda e emprego. Além de crescimento continuado, que é o que o Brasil precisa. Urgentemente.

A Nova Previdência vem para combater o descontrole das contas públicas, fruto de políticas populistas, irresponsáveis e da corrupção que tomou conta do país na era PT. Mesmo sendo todo enrolado e mais do que suspeito, Michel Temer tomou medidas para dar uma amenizada na contabilidade da viúva. Aliviou a barra das contas em seu mandato-tampão. No vácuo da Previdência, virá a reforma tributária, outro tema espinhoso e que nunca foi enfrentado pelos arautos da esquerda.

Peso

Essa carga tributária excessiva, que penaliza quem trabalha e produz, é um dos fatores que dificulta o desenvolvimento do país. Mas não haverá reorganização tributária minimamente justa sem um novo pacto federativo.

Na ponta

Urge, também, uma nova realidade na distribuição dos tributos, privilegiando estados e municípios em detrimento da União. Estamos cansados de saber que é na ponta que as benfeitorias de fato acontecem.

Suporte

Moisés da Silva foi enfático no seu discurso. Deixou muito claro que antes mesmo da votação da Reforma da Previdência – que terá o apoio total dos governadores. Eles inclusive vão agir junto às suas bancadas federais, pedindo pela aprovação do pacote.

Mão dupla

O catarinense foi bem claro ao afirmar que nessa toada a União precisa dar contrapartidas aos estados. Começando pela renegociação das dívidas e a liberação de mais recursos. Há outros dois pontos complicados, que, da mesma forma que as reformas agora em curso jamais foi atacado pela esquerda, que é a divisão do pré-sal com as unidades federadas e as compensações da Lei Kandir. Há 20 anos, ela foi implantada e diminuiu a arrecadação de ICMS dos estados. Somente Santa Catarina tem uns bons bilhões a receber. Obviamente que não receberá tudo de uma vez, mas é preciso iniciar essas discussões.

Contraponto

Vale assinalar, ainda, que essa união dos governadores do Sul e do Sudeste é um contraponto aos impatriotas gestores do Norte e Nordeste. Lá, a maioria é de esquerda e ligada ao PT. Não fazem oposição a Jair Bolsonaro. Estão contra o país. É uma turma que não tem compromisso com o Brasil. Seu único compromisso é com o quanto pior, melhor. Como se essa fosse a senha para os políticos de esquerda voltarem ao governo. O que está fora de questão no momento.

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