ATUALIZAÇÃO DAS 11H15MIN – O prefeito Gean Loureiro, de Florianópolis, foi preso temporariamente (tem prazo de validade de cinco dias) nesta terça-feira, dentro da Operação Chabu, da Polícia Federal. Em nota, a prefeitura acaba de confirmar, em nota oficial, a detenção de Gean.
No texto, a assessoria da Prefeitura de Florianópolis afirma que o prefeito concordou em prestar todas as informações necessárias, bem como em prestar depoimento à Federal. Ele está na sede da PF, na Beira-Norte, na Capital.
A nota da prefeitura afirmou, ainda, que a suposta relação entre o prefeito e os envolvidos não teria nenhuma ligação com eventuais atos. “As informações preliminares dão conta de que não há nenhum ato ou desvio de recursos públicos relacionados à prefeitura”, diz o texto.
Também está confirmada a prisão do ex-secretário de Estado da Casa Civil, Luciano Veloso Lima, que exerceu a função durante o governo-tampão de Eduardo Pinho Moreira e está lotado na Biblioteca da Assembleia Legislativa.
ATUALIZAÇÃO das 11h05min – Embora a assessoria do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, não confirme ainda, as informações indicam que ele está na sede da Polícia Federal neste momento. Prestando depoimento no âmbito da Operação Chabu, desencadeada na manhã desta terça-feira em Santa Catarina. O gabinete de Gean está fechado e ele não compareceu à solenidade de liberação da terceira faixa da Via Expressa, sentido Continente-Ilha nesta manhã, ato que contou com a presença do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
Também há agentes da PF na sede do Poder Executivo municipal de Florianópolis.
OPERAÇÃO CHABU
A Polícia Federal saiu cedo às ruas e bateu em determinados endereços de Florianópolis na manhã desta terça-feira. As primeiras informações ainda são superficiais, mas pelo menos um ex-secretário de Estado, que esteve no governo até recentemente, teria sido preso.
Os agentes também cumprem mandatos de busca e apreensão em endereços nobres e que seriam ligados a um dos principais líderes políticos da Capital; bem como em uma conhecida empresa de Tecnologia de Santa Catarina. À primeira vista, a operação parece não ter ligação com a Alcatraz, que vem abalando os meios políticos do estado. Seria uma nova investigação da Polícia Federal.
ATUALIZAÇÃO – Entre os presos, a Operação se chama Chabu, está um delegado da própria Polícia Federal, Fernando Amaro de Moraes Caieron (mandado na imagem interna). Os federais cumprem 30 mandados, 23 de busca e apreensão e sete de prisão temporária.
De acordo com as investigações, formou-se uma rede criminosa envolvendo servidores, empresários e políticos com o objetivo de fraudar e vazar informações sigilosas e antecipar operações policiais. Além de outras práticas ilícitas, como contrabando de equipamentos de inteligência, usando a tecnologia para criar verdadeiros bunkers criminosos dentro de órgãos públicos. Eram salas blindadas contra investigações e captação de informação, a chamada contra inteligência!
Há indícios apontando que podem ter ocorrido, ainda, crimes de corrupção passiva, associação criminosa, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, tráfico de influência e corrupção ativa. A quadrilha também estaria agindo para atrapalhar as investigações sobre sua própria atuação marginal.
ATUALIZAÇÃO – A Polícia Federal também cumpriu mandados em Balneário Camboriú, num endereço famoso da cidade, e também teria batido em Itajaí e Camboriú.