Sindicalistas promoveram, ontem (segunda) e hoje (terça) assembleias em todos os locais de trabalho da Eletrosul (SC, RS, PR e MS). Em todos os atos foi aprovada, por unanimidade, a realização de greve por tempo indeterminado* a partir do dia 1 de julho (segunda). O mesmo ocorreu em todas as empresas do sistema Eletrobras, de modo que toda a Eletrobras estará em greve a partir da próxima segunda feira.
A greve se dá, de acordo com Eduardo Back, coordenador do Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis (Sinergia), “devido ao esgotamento das negociações do ACT 19/20, onde os trabalhadores pedem apenas a renovação do acordo atual e a reposição da inflação, sem qualquer reivindicação extra ou ganho real.” Ainda de acordo com ele, a empresa, mesmo tendo um lucro de R$ 13 bilhões em 2018 e mais quase R$ 3 bilhões no 1°trimestre de 2019, oferece apenas 1,5% (ante inflação de 5%), retira cláusulas que impedem a demissão em massa (com a intenção declarada de demitir 1750 empregados) além de retirada e redução de uma série de direitos.
