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Manchete

Dialogar é preciso!

Absolutamente isolado. Assim Moisés da Silva começou esta semana em que novamente a grande discussão estadual será a decisão, unilateral, do governador no sentido de aumentar o ICMS de defensivos  e insumos agrícolas.

A vice-governadora pensa diferente dele. Já divergiu de Moisés publicamente, bem como o próprio secretário de Agricultura, Ricardo de Gouvêa, que é produtor rural. Do setor de carnes. Nenhum deputado ou entidade está subscrevendo a tese do governador, que chamou de “Excrescência” o incentivo fiscal aos defensivos, químicos que ele classifica de venenos, demonstrando desconhecimento e total falta de emabasamento técnico nesta questão.

Muito pressionado, ele resolveu marcar para quinta-feira uma reunião com representantes do setor produtivo, do agronegócio catarinense. Dialogar é preciso. Neste caso, ainda mais, pois Moisés da Silva simplesmente caneteou a majoração do imposto, cortando os benefícios e simplesmente ficou por isso. Nunca houve a conversa junto ao setor produtivo.

Recuo

Agora, tudo indica que o chefe do Executivo terá que buscar o entendimento. Sob pena de ampliar o brutal desgaste político que vem acumulando desde o começo do mês. Não se trata de uma questão conceitual, pontual, o descontentamento é generalizado.

Ao fim das contas, o governador do estado colocou-se contra o setor empresarial, a agricultura catarinense, contra a classe política e contra a sociedade em geral.

 

 

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