Com as galerias da Alesc tomadas por policiais militares, o deputado Sargento Lima (PSL) relatou da tribuna, nesta terça-feira, o agendamento e o cancelamento de uma reunião para começar a discutir a reposição inflacionária de 37% para a categoria. O parlamentar classificou de “vexatório” o tratamento que o Governo do Estado dispensou aos policiais.
Lima relatou que teve uma reunião com o governador Carlos Moisés na Casa D’Agronômica, no dia 11 de outubro. Na oportunidade, trataram exclusivamente da reposição para a PM e Bombeiros Militares. Disse que o governador havia agendado nova reunião para o dia 17, quando Lima e a direção da Aprasc se encontrariam com os secretários da Fazenda, Casa Civil e Administração, mas estes não receberam o parlamentar e a entidade.
Sargento Lima relatou que, antes de entrar para a audiência com Moisés, precisou deixar o telefone na recepção. “Eu não fui lá pra colocar a faca no peito do governador. O objetivo era apenas criar um canal de negociação”, enfatizou o deputado ao condenar à exigência da Casa D’Agronômica.
Segundo Lima, a economia catarinense está baseada no desempenho da segurança pública. “As empresas investem no Estado e os turistas vêm pra SC porque aqui é seguro”, ressaltou o parlamentar.