Senador Tasso Jereissati, relator da PEC paralela criada para incluir estados e municípios no pacote de Reforma Previdenciária, tem atuado firmemente nesta direção. Tudo indica que a Câmara Alta vai apreciar a matéria. O clima ali é pela aprovação.
Também por isso que o governo e os próprios senadores aliados trabalham visando a criar ambiente semelhante na Câmara dos Deputados, onde houve hostilidade à proposta até aqui.
É um esforço providencial. E fundamental. A projeção indica economia de R$ 350 bilhões aos estados e municípios em 10 anos. Bolada que se somaria aos R$ 800 bilhões que deixarão de sair dos cofres federais. Aí teríamos um total de R$ 1 Trilhão e 150 Bilhões de economia no combo envolvendo os três poderes.
Muito bem. O Congresso Nacional vai fazendo sua parte, mas a palavra final sobre as mudanças além da União caberá às Assembleia Legislativas do estados. Que os deputados estaduais também façam a parte que lhes cabe.
Cobertor curto
O raciocínio e a articulação em Brasília estão corretos. De que adianta o poder federal economizar R$ 800 bilhões se ali adiante estados e municípios vão bater à sua porta para cobrir seus rombos previdenciários?