Blog do Prisco
Manchete

Buligon é assediado pelo governador a assinar ficha no PSL

Luciano Buligon

O Blog está em recesso, mas o faro jornalístico fala mais alto. E aí vai uma informação de relevância antes da virada do ano. Depois de quase duas horas de conversa, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, convidado por Carlos Moisés da Silva para um jantar reservado, saiu do Palácio Residencial com um dilema que terá que resolver em até 30 dias.  Essa não é a primeira vez que os dois se encontram. Ainda na primeira quinzena de dezembro, o governador cruzou talheres na casa de Buligon, em Chapecó. Nas duas ocasiões, Moisés deixou claro que quer o prefeito da principal cidade do Grande Oeste, que reúne cerca de 110 municípios catarinenses, no seu projeto político, o que implicaria, obrigatoriamente, na sua filiação ao PSL.

O assédio a Luciano Buligon é parte de uma estratégia para encorpar o partido em 2020, visando conquistar o maior número de prefeituras possíveis, pavimentando, assim, um mapa político-eleitoral bem distribuído geograficamente, e que possa garantir a Carlos Moisés uma estrutura política para sua reeleição em 2022.

Buligon se filiou recentemente ao DEM, mas confidenciou aos mais próximos que vê com simpatia e bons olhos a proposta do governador. Ele acredita que caminhando junto com Moisés estaria acelerando alguns pleitos que Chapecó reivindica com prioridade, como o acesso ao novo frigorifico da Aurora, contorno viário leste, duplicação da avenida Leopoldo Sander, municipalização do Ecoparque, conclusão do parque tecnológico, entre outros temas que primam pelo desenvolvimento da cidade.

O PSL prevê agora para janeiro a filiação de lideranças regionais, vereadores e 15 prefeitos. A mais destacada adesão seria a filiação de Luciano Buligon, que passaria a ser o principal interlocutor do governo do Estado na região Oeste.

Depois do encontro com Moisés, Fábio Schiochet (deputado federal que preside o partido em Santa Catarina) e Douglas Borba (secretário da Casa Civil e secretário geral da sigla), Buligon retornou a Chapecó, onde deve dividir a decisão com assessores e lideranças mais próximas.