Um dos pontos altos do evento comemorativo pelos 70 anos da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), ontem, em Florianópolis, foi a palestra do vice-presidente da República Hamilton Mourão.
Em linhas gerais, ele falou sobre o novo momento político e econômico, projetando, a médio prazo, o fortalecimento de uma grande economia liberal neste país (apesar de questões mais pontuais, como o Coronavírus). Oxalá a vanguarda do atraso não obtenha êxito em suas sanhas golpistas para frear esse processo fundamental ao verdadeiro desenvolvimento da nação.
Antes da fala vice-presidencial, o presidente da Federação, Mário César Aguiar, conversou com convidados e a imprensa. Externou que a entidade está focada: Santa Catarina precisa, urgentemente, melhorar a infraestrutura, especialmente no modal rodoviário. Sobretudo nas BR’s, que são as estradas federais que cortam o estado.
Dever de casa
Os catarinenses fazem e muito bem sua parte. Com sua incrível malha portuária, com terminais públicos e privados, o estado responde, hoje, por 20% das exportações do país! É fenomenal. Mas seguimos, como historicamente tem sido, praticamente ignorados pela União, para onde enviamos bilhões todos os anos. E a contrapartida, como diria aquele famoso humorista, ó (bem pequeninha).
FRASE
“Um foco só. A questão de infraestrutura. É grande a demanda de Santa Catarina. Temos desempenho econômico muito superior à média nacional, mas poderia ser muito maior se a infraestrutura fosse melhor.” Mário César Aguiar, presidente da Fiesc
PSL tucanou
A defesa do deputado estadual Felipe Estevão, que foi notificado extrajudicialmente pelo Conselho de Ética do PSL catarinense por suposta infidelidade partidária, está pedindo a anulação de todo o procedimento ético-disciplinar porque não há legitimidade partidária por parte de membros deste colegiado.
PSL tucanou 2
O presidente do Conselho de Ética, Alessandro Gruner, e o secretário, Jefferson da Fonseca, são filiados ao PSDB de Joinville. As certidões foram retiradas pela defesa de Estevão junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) no dia 18 de fevereiro.
Por óbvio, filiados a outro partido não podem exercer qualquer função em outra agremiação partidária, especialmente em segmento tão delicado quanto o Conselho Ético. Seria até antiético!
Policiais
Segue o impasse entre o governo do Estado e os policiais militares. O sentimento na categoria é de profunda revolta e desapontamento. Mas a hipótese de greve, por ora, está absolutamente descartada. Na primeira proposta ofertada pelo Centro Administrativo, o reajuste salarial seria de 12,5%, escalonadamente. Na segunda tentativa, o governo apresentou a possibilidade de pagar 17,5% em quatro parcelas até 2022.
Contraproposta
O fato é que os PM’s reivindicam 20% de reposição em relação a perdas inflacionárias que chegariam a 37% nos últimos seis anos. E tudo em 2020. Além de incorporação de gratificação (Iresa) e outras questões previdenciárias e da carreira. Nestes últimos pontos, parece que já há nova convergência. Por falar em convergência, os oficiais, representados pela Acors, também estão participando das negociações. E também não gostaram da proposta governista. Nesta segunda-feira, 2, tem nova rodada de conversas na Secretaria de Administração.