Enquanto a situação econômica se agrava diariamente em Santa Catarina e no Brasil, acompanhando o ritmo de novas contaminações pelo Coronavírus, o governo do estado vive novo dilema, que precisa ser bem explicado e que se demorar a se resolver vai significar o fechamento de inúmeras empresas e empregos.
Se há os secretários das áreas de Desenvolvimento e de fomento de crédito com a clara percepção de que o governo precisa socorrer os micro, pequenos e médios empresários de Santa Catarina; na outra ponta está o titular da Fazenda, Paulo Eli.
Ele vem fazendo todas as contas para dimensionar o tamanho do rombo na arrecadação diante da quarentena e suas terríveis consequências econômicas. Especialmente em relação ao ICMS, que responde por 80% dos impostos no estado.
Quem tem que entrar no circuito de uma vez por todas é o governador. Com equilíbrio, mas ele precisa mandar fazer, mandar liberar os créditos ao empresariado. Para que eles possam pagar salários, fornecedores e os próprios impostos, fazendo a roda girar.
Argumentação
Importante frisar: se o governador vai vetar a irresponsável suspensão de três meses de ICMS às empresas fechadas em decorrência da pandemia, o Centro Administrativo precisa oferecer logo essas linhas de crédito. Sob pena de ficar sem argumentos e amargar o desgaste duplo, de não disponibilizar o crédito e o de não conceder o fôlego trimestral no pagamento de ICMS.
Nunca é demais lembrar que o fôlego dos pequenos empreendedores é curto, curtíssimo. Neste diapasão, o governador já está perdendo o timing.