Blog do Prisco
Manchete

Vai chegando a conta da desarticulação total do governo de SC

Daniela Reinehr, a vice-governadora de Santa Catarina, também se  manifestou contra a instalação do hospital de campanha em Itajaí pelo formato e custo que está sendo proposto pelo Centro Administrativo.

Definitivamente é uma gestão que não se articula para nada. Com a Assembleia, a distância só aumenta, já é praticamente um abismo. E nem com a própria vice existe qualquer relação política ou administrativa. Ela não é chamada para absolutamente nenhuma demanda.

Também pressionada por lideranças do Oeste, ela acionou a metralhadora giratória na direção do governo por causa deste projeto hospitalar, de acordo com o colega Marcelo Lula.

Em um governo de normalidade, a vice deveria ir direto no governador e fazer suas ponderações. Mas como ela é ignorada, acabou indo a público mesmo para atirar. Daí vira essa bagunça que estamos assistindo.

Patrimônio

Registre-se que, do ponto de vista da lisura, não há o que se criticar no governo Moisés da Silva até aqui.

Sem transparência

Agora, esse processo do hospital de campanha está todo muito nebuloso. O governo não está conseguindo se comunicar e mostra exatamente se a unidade hospitalar vai ter o que realmente o estado precisa. Porque na comparação com o de Goiás, lá não tem insumos, pessoal, os equipamentos são alugados e aqui serão comprados, etc.

Diferenças

Mas mesmo assim, lá o custo global será de R$ 44 milhões para 200 leitos e aqui, de R$ 77 milhões para 100 leitos! Diferença que pode estar no uso de materiais diferentes como declarou o quase ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. Mas o governo precisa esclarecer isso, mostrar qual exatamente é o planejamento. A menos que não haja planejamento.

Oportunismo

Se por um lado o governo é desarticulado, por outro temos na oposição algumas figuras que frequentaram o poder nos últimos 16 anos e como agora estão à deriva, é um berro só. Alguns questionam por dever de ofício, porque querem esclarecimento.

Desarmar espíritos

Só que isso não é hora de ser oposição olhando apenas para o próprio interesse. É hora de desarmar os espíritos, está tudo muito raivoso, odioso, belicoso. Em relação à população em geral e também aos políticos. O momento pede união e não essa guerrinha torpe que tem como pano de fundo as duas próximas eleições, sendo que a municipal ninguém tem certeza de quando vai ocorrer.