O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta sexta-feira, 15, que Santa Catarina manteve a menor taxa de desocupação do Brasil no primeiro trimestre de 2020. Até o fim de março, o índice no estado era de 5,7%, enquanto a média nacional ficou em 12,2%. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e englobam apenas as primeiras semanas da pandemia de Covid-19 no país.
Na avaliação do governador Carlos Moisés, embora Santa Catarina tenha sido atingida economicamente pela chegada do novo coronavírus, a divulgação dos dados do IBGE mostra que o estado possui uma posição sólida dentro do país e que terá uma recuperação mais rápida assim que a emergência na área da saúde for controlada.
“Estamos alertas ao problema econômico gerado pela pandemia. O Governo do Estado está adotando medidas, como a ampliação do programa Juro Zero, para tentar minimizar os impactos instantâneos e estimular uma retomada. Os números do IBGE mostram que temos uma condição diferenciada dos demais estados e isso é fundamental para a economia voltar a girar e que nos recuperemos o mais rapidamente possível”, afirma o governador.
A pesquisa demonstra ainda Santa Catarina possui a maior taxa de formalização da economia, uma vez que 88% dos trabalhadores do setor privado possuem carteira de trabalho assinada, contra uma média nacional de 75%. Em relação ao percentual de pessoas que trabalham por conta própria, a média catarinense é a menor do país, 22,9%, enquanto a taxa nacional é de 26,2%.
Ainda segundo o IBGE, quando se leva em conta o percentual global de informalidade, a taxa de Santa Catarina fica em 26,6%, também a menor do país, contra uma média nacional de 39,9%.
Para o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, a recuperação econômica de Santa Catarina será mais rápida do que nos demais estados, uma vez que há mão de obra qualificada, um bom nível de renda e de escolaridade.
“Nosso estado vai se reerguer com a força do trabalho de todos. Vivemos um momento complicado, em que as ações de saúde devem ser priorizadas, mas a nossa recuperação será vigorosa. Temos todas as condições para isso, com uma economia diversificada e de base sólida”, diz Paulo Eli.