Nestes dias de junho de 2020 já está muito claro que não há a menor possibilidade de realizar as eleições municipais em outubro, com primeiro turno na primeira semana e a rodada derradeira na última semana daquele mês.
Já há um consenso de que o pleito terá que se transferido para dezembro deste ano histórico. Luiz Barroso, ministro que assumiu o TSE em maio, reuniu-se com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, além de outras personalidades.
Está praticamente definido o adiamento da eleição e um novo calendário eleitoral deverá ser elaborado, com datas para as convenções partidárias, propaganda eleitoral e tudo mais.
Lembrando que esta será a primeira eleição da história sem coligação para as chapas proporcionais (de vereadores). Outro aspecto: Teremos provavelmente apenas duas semanas entre o primeiro e o segundo, que seria naquela semana antes do Natal.
Aperto
E também um período de transição curtíssimo ou praticamente inexistente. É uma questão que certamente será discutida, embora não haja muito o que fazer. A saída é dezembro. Do jeito que está a pandemia, com os números só aumentando, não há como manter o pleito em outubro.
Até porque, também há praticamente consenso de que não tem essa história de prorrogar mandatos. A pandemia não pode ser motivo para estelionato eleitoral. Os eleitores elegeram os atuais prefeitos e vereadores para quatro anos. Se fizessem o certame em janeiro ou fevereiro de 2021, excepcionalmente haveria um pequeno prolongamento dos mandatos. Justificável face à situação extrema que vivemos e de ordem mundial. Fora disso, vamos parar com essa conversa de prorrogação.
Jingle Bell
Em 2020, como tudo está diferente, a população, além do clima natalino de dezembro, também pode ser brindada com as campanhas em plena reta final e entrando no segundo turno. E os eleitos terão motivo para dupla comemoração.