Na tarde desta terça-feira, 14, a bancada do PDT na Câmara dos Deputados chamou uma reunião com os parlamentares da agremiação, incluindo os senadores; e o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi (de barba na foto), mentor intelectual do encontro. O carioca Lupi articulou nos bastidores para degolar o catarinense Manoel Maneca Dias (discursando) do Ministério do Trabalho.
Os detentores de mandato defendiam a ascensão de um deputado ao cargo. Desde que o nome fosse avalizado pelo comandante nacional. Os três senadors da legenda, liderados por Cristóvão Buarque, já haviam sinalizado que respaldavam Maneca. Se ele fosse guilhotinado, o caminho deveria ser então o desembarque do governo. Isso antes da reunião. Começado o encontro, os parlamentares deram vez ao famoso “remi-remi”, etc e tal. Se intimidaram. E Lupi quietinho. Manoel Dias pediu a palavra e a turma se encolheu ainda mais. E resolveram propor nova reunião para encaminhar o assunto dentro de 30 dias. O catarinense não topou. Se impôs declarando que a questão deveria ser resvolida ali. Resultado: Manoel Dias é mais ministro do que nunca e sai fortalecido do processo.
Foto: PDT, arquivo, divulgação