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Pesquisa apoiada pela ACIF mostra o impacto da crise nas empresas da Grande Florianópolis

Se 84% das empresas da Grande Florianópolis já retomaram as operações em meio à crise causada pela pandemia, apenas 18,5% delas têm seu funcionamento perfeitamente normalizado. Os dados constam da pesquisa divulgada ontem (29) pela FIESC, SEBRAE/SC e Fecomércio, que tem apoio da Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) na região. Com 394 entrevistados, entre 06 e 12 de julho, a consulta também mostrou que os pequenos negócios são os mais impactados pelas medidas de combate à Covid-19, em especial os MEI, que somam mais de 28% de empreendimentos fechados, temporária ou definitivamente.

No saldo geral, 2,3% das empresas da região metropolitana da Capital já encerraram as atividades desde meados de março, principalmente pela incapacidade de conseguir crédito – somente três em cada 10 empresários que procuraram esse tipo de capital tiveram sucesso. “A burocracia para a obtenção de recursos é o que mais preocupa. Além de escassos, pouquíssimos empresários os adquiriram. Não à toa, 33,3% dos entrevistados afirmam que ainda estariam operando caso tivessem acesso”, afirma Rodrigo Rossoni, presidente da ACIF, reforçando que as falências atingem principalmente os setores de comércio e serviços.

De abrangência estadual, a pesquisa indica que o número de demissões é mais expressivo na Grande Florianópolis. Enquanto mais 62% das grandes empresas tiveram redução no quadro de funcionários, comércio e serviços registraram um percentual de 20%. A MP 936/2020 contribuiu para evitar a extinção de ainda mais postos de trabalho, já que cerca de 30% dos negócios adotaram a suspensão temporária do contrato e a redução de jornada. “Entretanto, a perda de faturamento é brutal, representando 69,9% do total das empresas desde o início das medidas restritivas”, aponta Rossoni.

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