Depois da entrada em vigor de novas regras – como a comprovação de que o funcionário em viagem está, de fato, trabalhando e o estabelecimento do teto de 12 benefícios por mês – para o pagamento de diárias na Assembleia Legislativa, o sentimento na Casa é de revolta.
Há um grupo de deputados mais experientes considerando que a situação passou dos limites necessários ao controle, pois todos estão, literalmente, pagando a conta do desgaste junto à opinião pública e da dificuldade para realizar os deslocamentos ao interior. No retorno do recesso, os parlamentares já falam em “colocar o bode” na sala. Neste caso, na sala da presidência da Casa, no sentido de pressionar pela revisão das regras.
Este ano, veio à tona um relatório do TCE mostrando que entre 2009 e 2011, a Casa do Povo Barriga-Verde desembolsou R$ 31 milhões com diárias. No mesmo período, o Parlamento do Rio Grande do Sul gastou quatro vezes menos, mesmo tendo mais deputados e funcionários.
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