“ Parece um jogo de cartas marcadas. Nada do que eu digo será acolhido ou respeitado. É uma afronta a democracia você trazer culpabilidade a alguém ignorando fatos novos. Com todo o respeito aos colegas, mas é inaceitável a negativa de um pedido de vistas de apenas 5 sessões. Até um projeto de Lei de nome de rua se pode pedir vistas. Aí, num processo dessa gravidade, que pode resultar no afastamento de um governador, não podemos . Retirei-me por que não consigo compactuar com injustiças “, desabafou a líder do Governo, deputada Paulinha (PDT).
Ela teve os dois requerimentos que apresentou rejeitados: o pedido de vistas ao relatório sobre o processo que analisa o segundo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e da vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido), e até mesmo a juntada de documentos referentes ao esclarecimento que solicitou ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior. A Comissão Especial, se reuniu nessa terça pela manhã, dia 13.
“ De acordo com o Regimento Interno, solicitei cinco sessões apenas, que significam uma semana e meia, para podermos analisar os fatos novos que foram noticiados e que isentam o Governador nesse caso e estudar o voto do Deputado Relator, que só será conhecido por nós hoje. Como iremos nos posicionar segurança se não podemos avaliar os novos fatos?”, desabafou.
foto>Solon Soares, AG. Alesc