O polêmico Fundo Eleitoral já está sendo distribuído pelos partidos aos diretórios estaduais e municipais de Santa Catarina. Apesar de ser uma prática legal, o uso de recursos públicos para financiamento de campanhas vem sendo questionado por boa parte da população, que não admite a aplicação do dinheiro recolhido por impostos nas campanhas eleitorais. Já os candidatos, os principais beneficiados, raramente se posicionam sobre o assunto.
Porém, se queremos falar sobre uma nova política, termo tão usado nos últimos anos, é preciso repensar esse ponto. É o que diz o jovem Arão Josino, candidato a prefeito pelo PSD em Ascurra, no Médio Vale do Itajaí. Contrário ao Fundo Eleitoral, ele abriu mão dos R$20 mil repassados pelo diretório estadual do partido para a sua campanha. “Eu acredito que é possível fazer a nova política, mas para isso precisamos rever as velhas práticas. Seria incoerente falar em renovação e aceitar dinheiro público para minha campanha. Tenho o desejo de ajudar a construir um futuro melhor por meio da política, e para isso precisamos necessariamente repensar o uso dos recursos públicos. Não podemos admitir o dinheiro dos impostos sendo usado para financiar campanhas enquanto faltam médicos em postos de saúde”, comenta.