Advogado Marcos Fey Probst, responsável pela defesa de Moisés da Silva, distribuiu a nota abaixo depois da aprovação, pelo plenário da Alesc, do segundo processo de impeachment. Este, baseado no escândalo dos Respiradores. Os 200 aparelhos foram pagos antecipadamente, sem qualquer garantia, com preços superfaturados e nunca chegaram ao Estado.
“Nota à Imprensa
A votação realizada pela Assembleia Legislativa na noite desta terçafeira, 20 de outubro de 2020, autorizando o prosseguimento da denúncia contra o
Governador do Estado, significa mais um triste capítulo na história política de Santa
Catarina. Inebriados com uma denúncia vazia e carente de comprovações,
fartamente refutada pelas provas apresentadas pela defesa, com a demonstração
inequívoca de ter partido do Governador do Estado a ordem, em 22 de abril de 2020,
para apuração dos possíveis crimes e investigação dos envolvidos no episódio da
compra de respiradores pela Secretaria de Estado da Saúde, ainda assim prevaleceu
junto aos Deputados Estaduais a retórica política que falseia a verdade para
imputar-lhe a suposta prática de crimes de responsabilidade.
Diante do incontestável fato de ter sido o Governador do Estado quem
primeiro determinou as ações para recuperação dos R$ 33 milhões pagos de forma
antecipada na contratação administrativa ainda sob investigação pelas autoridades
competentes, confia-se na prevalência da verdade e no escorreito discernimento dos
futuros julgadores membros do Tribunal Especial a ser constituído, donde se espera
a rejeição da denúncia, porque latente a inexistência de ilegalidades praticadas pelo
Chefe do Executivo estadual.
Florianópolis, 20 de outubro de 2020.”
