O Banco da Família fechou uma parceria com o Clube de Mão de Obra, uma startup que conecta pela internet profissionais autônomos com quem precisa de serviços na construção civil. A ideia da instituição, que é a maior no Sul do Brasil na área de microfinanças, é oferecer linhas de crédito para os dois públicos que normalmente não conseguem atender às exigências dos bancos convencionais.
A plataforma digital pode ser acessada por um site e em um aplicativo para smartphones e tablets. Nela estão mais de 150 profissionais que atuam em 72 áreas profissionais, incluindo pedreiros, instaladores, eletricistas, chaveiros, pintores, marceneiros, engenheiros e arquitetos, entre outros, além de 10 lojas de materiais de construção. “Todos podem obter financiamento facilitado para adquirir equipamentos de trabalho”, explica Rodrigo Rosa, gerente da agência de Lages, sede do banco. “Eles também podem ser multiplicadores, indicando o Banco da Família como opção para quem contrata seus serviços para financiar os custos da mão de obra”, comenta.
Para Márcia Santos, coordenadora-geral do Clube de Mão de Obra, a parceria aumenta a credibilidade que a startup já possui, pois o Banco da Família – uma Organização da Sociedade Civil e Interesse Público (OSCIP) que visa ser uma alternativa de crédito para pequenos negócios, informais e formais – é uma instituição correta e engajada em atender quem precisa de apoio. E essa intenção de impulsionar o empreendedorismo na avaliação dela, é mais um fator que sedimenta o trabalho das duas entidades.
Com abrangência maior na região da Grande Florianópolis, o Clube de Mão de Obra tem profissionais cadastrados em Joinville e Jaraguá do Sul, além de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). Todos eles, além da oportunidade de ter seus serviços divulgados para um público que inclui desde cidadãos comuns até condomínios residenciais e empreiteiras, recebem cursos de capacitação em áreas de marketing, ética, postura e atendimento, bem como treinamentos sobre materiais e produtos de empresas do ramo da construção civil. “Antes da pandemia era de modo presencial, duas vezes ao mês. Agora os cursos estão acontecendo de modo virtual com duas lives por semana”, conta Márcia.