O que muito tem se ouvido em Florianópolis, durante os últimos dias, depois do estouro do escândalo sexual envolvendo Gean Loureiro, são opiniões em dois segmentos principais: uns cravando que é inaceitável, inconcebível o que ocorreu. Outros, condenando seriamente, não o ato em si ou a traição (infelizmente situações que se tornaram banais na admirável sociedade atual), mas o fato de ter sido utilizada uma repartição pública para a prática. É inadmissível.
O cidadão, quando entra na vida pública, precisa cuidar de sua imagem. Em qualquer outro país do mundo, uma situação descortinada como essa, ensejaria, por parte do envolvido, a renúncia. Imediatamente. Não só a renúncia do mandato, que já caminha para o final, mas como da própria candidatura a reeleição, condição atual de Gean Loureiro.
Nos EUA, são vários casos de candidaturas presidenciais que foram ceifadas só porque o cidadão tinha uma amante.