A Justiça Eleitoral reconheceu que o partido Novo foi o responsável pela produção de “fake news” com o objetivo de desconstruir a imagem do candidato Darci de Matos (PSD) à prefeitura de Joinville. Acatou um pedido de direito de resposta apresentado pela assessoria jurídica da coligação Joinville é Agora e determinou que a rede social Facebook publicasse, por 22 dias, material em que é reestabelecida a verdade sobre a posição do então deputado federal Darci de Matos, licenciado para se dedicar à campanha, sobre o aumento da dotação ao fundo eleitoral.
Na mensagem que postou na rede social no dia 10 de novembro e que ficou exposta até o dia 21, o Novo sustentava que Darci havia votado favorável. Só que a Justiça comprovou que ele votou contrário a este aumento. Agora o partido que abriga o adversário de Darci terá que expor o direito de resposta. Não é a primeira vez que o partido Novo age desta maneira durante esta campanha, afrontando as leis eleitorais com objetivo claro de atacar a imagem do deputado.
Na semana passada, um rastreamento feito pela equipe da campanha de Darci apontou que partiu do gabinete do deputado federal Gilson Marques, do Novo de Santa Catarina, uma publicação editada e distorcida buscando igualmente a desconstrução do candidato da coligação Joinville é Agora.
Essa publicação foi gerada a partir do computador do funcionário Guilherme Noronha, do gabinete de Gilson, e enviada, a partir do telefone de Edson Totem, em Joinville, a diversos grupos de whatsapp na cidade, com clara intenção de favorecer o candidato do Novo. O computador e o gabinete são bens públicos, e Noronha é funcionário público e recebe R$ 12 mil mensais.
A coligação Joinville é Agora quer a apuração e a responsabilização desse grave crime eleitoral. Apresentou representação na Justiça Eleitoral, na Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e esta semana o PSD vai ao Conselho de Ética da Câmara pedir a cassação do mandato de Gilson Marques, por quebra de decoro.
Justiça pune fake news do Novo
