O deputado Sargento Lima (PSL) cobrou da Mesa Diretora da Alesc, nesta quinta-feira, uma posição sobre o costumeiro hábito, na Casa, de projetos serem engavetados por tempo indeterminado pelos parlamentares. Além disso, defendeu uma modificação no Regimento Interno, que estabelece o número de reuniões nas comissões permanentes como prazo para análise e votação das proposições.
Pelo critério atual, se o presidente da comissão é contra o projeto, basta não convocar reuniões para a matéria ficar engavetada, enfatizou o parlamentar. Embora tendo projetos parados, Lima preferiu citar uma proposta do colega Bruno Souza (Novo), de implantar o ensino domiciliar, apresentada no começo desta legislatura e está parada. “Nesse período, já fizeram chá com a asa de morcego, isso deu origem a um vírus, este vírus tomou conta do mundo, criaram uma vacina para combater o vírus e o projeto do deputado Bruno continua parado numa gaveta”. E completou: “Se o deputado é contra o projeto, diz que é contra e vota, mas não precisar engavetar”.
Em resposta, o vice-presidente da Alesc, Nilso Berlanda (PL), disse que ele e o presidente Mauro de Nadal fariam o possível para dar agilidade aos projetos e cumprir o regimento.