A juíza Janaína Cassol Machado(foto), que está à frente da Operação Alcatraz, determinou pesadas medidas restritivas em desfavor do deputado afastado Julio Garcia. É quase um regime semiaberto de prisão. Ele segue afastado do mandato e passa pelo constrangimento de usar tornozeleira eletrônica, sem contar nas humilhações de entregar o passaporte, ser obrigado a se recolher à residência às 20h30min todos os dias. De três em três meses, estabeleceu a magistrada, Garcia tem que comparecer ao Judiciário para prestar contas de suas atividades e está proibido de deixar Florianópolis. Ou seja, se ele atravessar a ponte, já praticamente chega a São José e estaria infringindo a decisão da juíza.
São restrições pesadíssimas. Seguramente, a defesa de Julio Garcia vai recorrer do despacho da magistrada. Caso os advogados não obtenham êxito, cada vez mais o deputado afastado ficará isolado. Inclusive no contexto da Alesc, que já sinaliza sinais de esgotamento do respaldo que vem emprestando ao colega a partir das diferenças nos placares das votações dos dois projetos de resolução que revogaram os mandados de prisão contra Garcia.
