Expectativa de hoje gira em torno do segundo pedido de impeachment de Moisés da Silva. Com atraso de mais de 100 dias, considerando-se a data original para o colegiado decidir acerca do processo. A tendência é que cinco deputados que formam o colegiado votem com o governador, livrando-o da acusação de responsabilidade pela compra fraudulenta de 200 respiradores no ano passado. O ambiente é favorável a Moisés, diferentemente do primeiro impeachment, que culminou com o afastamento dele por curto período.
O cenário é outro sobretudo em função da mudança de postura do governador e sua proximidade atual com a Assembleia Legislativa.
O que levou o ex-chefe de gabinete da presidência da Alesc à Chefia da Casa Civil do governo, representando o PSD. MDB e PP também compõem a atual gestão. Ou seja, os três maiores partidos do estado são governistas.
Caso realmente os cinco parlamentares do Tribunal Especial votem com Moisés, o governador precisará de apenas mais um voto entre os cinco magistrados para escapar da degola. Lembrando que a Polícia Federal, o Ministério Público estadual e outros órgãos já se manifestaram pela inocência do chefe do Executivo. A sessão de julgamento começa daqui a pouco e será telepresencial.