Presidente do STF, Luiz Fux, marcou para o dia 14 a apreciação em plenário da decisão monocrática do colega Edson Fachin que anulou todas as decisões e todas as condenações contra o ex-presidente Lula da Silva.
Só que depois dessa escabrosa e escrachada canetada, tivemos aquela famosa sessão da segunda turma, pilotada pelo ministro Habeas Corpus Gilmar Mendes, onde por 3 a 2 se decretou a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro. Graças à mudança de voto da ministra Carmen Lúcia, alegando, falsamente, novos elementos depois do primeiro voto dela, em 2018. Nada aconteceu a partir de 2019 em relação às condenações do ex-presidente petista. Pura conversa mole de Carmen Lúcia. Ela simplesmente quis liberar o ex-mito, que foi quem a indicou ao STF ao ex-presidente Itamar Franco.
Por que esse julgamento começa a incomodar o PT? Gleisi Hoffmann, a notória presidente nacional do PT, não quer o julgamento do caso no plenário (????). Convenhamos, chega de piada, de sacanagem, de empulhação.
O plenário é a última instância do STF é óbvio que o caso vai passar por ali. Nem poderia e nem deveria ser diferente.
Maré contrária
A inconformidade petista é porque o próprio Fachin tende a mudar de voto no plenário. Sobretudo depois da jogada de Gilmar Mendes na segunda turma. Uma vez considerada a suspeição de Moro, toda a Lava Jato vai por água abaixo pelo princípio da isonomia. É tudo que não pode acontecer, nem mesmo Fachin pode entrar nisso.
Às claras
Na avaliação do plenário à luz do dia, com transmissão do vivo para todo o país, com agendamento prévio da decisão (bem diferente da decisão na surdina tomada por Fachin), vamos ver qual será o resultado entre os 11 ministros.
Companheiros ministros
Independentemente da decisão do STF, casa recheada de ministros-militantes da vanguarda canhota do atraso, a coluna continua duvidando que Lula da Silva venha realmente a ser candidato, tendo que percorrer o país aos 77 anos e sendo homenageado pelo palavrão que mais é associado à sua figura.
Virou piada
Aliás, a provocação do caudilho Ciro Gomes (PDT), afirmando que Lula da Silva deveria seguir o caminho da argentina Cristina Kirchner e ser candidato a vice de alguma celebridade esquerdista nacional, talvez já tenha como pano de fundo essa percepção de que o plenário do STF pode tornar o ex-sindicalista inelegível novamente. Aparentando seriedade, Ciro Gomes na verdade tirou uma casquinha, desdenhou do “ex-condenado.”
Apoio a Daniela
Durante reunião do Bloco Social Liberal da Assembleia Legislativa, formado por dez parlamentares (cinco deputados do PL e cinco do PSL), o colegiado discutiu o posicionamento em relação à gestão interina da governadora do Estado em exercício Daniela Reinehr (sem partido) . “Ficou definido que será um apoio republicano. Todos estão preocupados com o momento de crise política e sanitária que o Estado enfrenta e o objetivo é ajudar nessa transição, independente de quem esteja no governo ou de questões ideológicas, para que aconteçam avanços em prol da sociedade”, afirmou o deputado Ivan Naatz, líder da bancada do PL e organizador do encontro.