Seguindo as avaliações sobre o momento eleitoral relevante dos prefeitos catarinenses com vistas ao pleito estadual de 2022, há em Joinville um novo ator no tabuleiro político estadual.
Adriano Silva, apesar de ter feito quase 60% dos votos no maior colégio eleitoral de Santa Catarina, avisou durante a campanha que não seria candidato a absolutamente nada nas próximas eleições.
Vai cumprir a regra de seu partido, o Novo, que estabelece que cidadão eleito para um mandato deve cumpri-lo integralmente.
Por ser novo, literalmente, no cenário e por estar à frente da maior cidade de SC, e sem pretensões para o ano que vem, Adriano Silva, assim como Mário Hildebrandt, de Blumenau, terá papel estratégico no processo sucessório estadual.
Fortalecimento
No mesmo diapasão está Gean Loureiro, reeleito na Capital já no primeiro turno e, a exemplo do próprio Hildebrandt, derrotando candidatos fortíssimos como Angela Amin, que foi prefeita duas vezes; Pedrão Silvestre, o vereador mais votado da história do estado e o canhoto Elson Pereira, que disputava pela terceira vez, sempre com votações expressivas.
No páreo
Diferentemente de Adriano e Hildebrandt, no entanto, Gean tem se posicionado e buscado articulações como pré-candidato a governador.
É dono de um capital eleitoral precioso e indiscutível. O que pode lhe conferir um espaço ao Senado, talvez, ou mesmo de vice dependendo da composição.
De qualquer forma, é outro personagem que terá papel preponderante em 2022.
Educação
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) está investindo R$ 38 milhões em Itajaí para a implantação de uma ampla estrutura da Escola S – que congrega a educação básica e continuada do SESI e do SENAI. A escola começará a funcionar em 2022, com 690 alunos e crescimento gradativo até alcançar 1.060 matrículas em 2025. O projeto foi apresentado pelo presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, ao prefeito Volnei Morastoni durante coletiva esta semana.
Tramitação
A juíza Janaina Cassol Machado, da 1ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis, proferiu despacho em que determina a retomada do curso processual normal dos processos e procedimentos referentes à denominada Operação Alcatraz.
O despacho considerou a decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, de 7 de julho, que “determinou o retorno de todos os referidos autos a este Juízo de primeiro grau, referendando sua competência para seu processamento”. O comunicado oficial do STJ ao Juízo foi recebido ontem (13/7).
Normalidade
Se ainda voltaremos à normalidade cotidiana que existia até 2019, ainda é uma incógnita. É fato, contudo, que algumas situações vão ganhando ares mais “normais.”
Em Santa Catarina, novo decreto de Moisés da Silva libera praticamente todas as atividades em horários anteriores às restrições impostas pela pandemia.
Lacuna
O setor de serviços, contudo, segue “congelado” pelo texto governista. É até compreensível, mas não dá pra admitir que um segmento tão importante siga sendo estrangulado.
Até porque, no vácuo do trabalho que era realizado profissionalmente e à luz do dia surgiram os “eventos” clandestinos. Principalmente nos fins de semana.