O Instituto Paraná Pesquisas fez um levantamento telefônico, com amostragem de 1.514 eleitores em Santa Catarina. Os pesquisadores levantaram as intenções de voto neste universo para presidente da República, para governador e para senador.
Jair Bolsonaro aparece bem à frente, com 52% das intenções de voto. Lula da Silva, o ex-presidiário agraciado com a possibilidade de nova candidatura por uma chicana golpista de Edson Fachin, tem 24,2%. Os outros nomes aparecem com números baixíssimos.
Para governador, muito provavelmente ainda em um recall de 2018, Moisés da Silva lidera com 24,2%. O senador Jorginho Mello é o segundo nesta enquete, aparecendo com 16,1% da preferência. De maneira surpreendente, o petista Décio Lima foi o terceiro na preferência dos entrevistados, seguido por Gelson Merisio (7,9%).
Luciano ao Senado
Para o Senado, o empresário Luciano Hang teve seu nome colocado como opção pela primeira vez e já surge como líder na preferência dos pesquisados: 22,9% disseram que votariam no “véio da Havan”. O ex-governador Raimundo Colombo é o segundo para a Câmara Alta, com 17,3%. João Rodrigues tem 7,9% das intenções de voto e Dário Berger fica com 5,3%. Os demais nomes pesquisados surgem com menos de 5% da preferência.
Contexto
Trata-se de um recorte de cenário, naturalmente, onde alguns nomes foram apresentados e outros não foram apontados como opções aos eleitores. Faz parte do contexto, um ano e três meses antes do pleito de 2022.
Movimento bolsonarista
Fica escancarada, no entanto, a força do presidente em Santa Catarina. Apesar de todas as dificuldades e os desgastes, naturais e dos de factoides e de manipulações a cargo da oposição esquerdista, o cenário estadual justifica os embates para colar a imagem de lideranças locais à do presidente da República.
Perspectivas
Em linhas gerais, Jair Bolsonaro enfrenta seu pior momento, mas as perspectivas são de ventos mais alvissareiros. A tal CPI do Circo parece que vai se esgotando em si mesmo e seus espetáculos meramente para distrair o público. A economia deve crescer até 6% em 2021 e os auxílios-emergenciais, nome do bolsa-voto versão da direita podem ser incrementados em breve. Sem contar que, na campanha, o eleitor vai ser devidamente lembrado de tudo o que houve, com todos os detalhes, na era Lula da Silva/PT.
