Praticamente fechado o embarque do senador Jorginho Mello no governo Jair Bolsonaro.
O catarinense já havia sido cogitado, algumas semanas atrás, para o Ministério da Indústria e Comércio, que seria desmembrado da Economia, movimento que acabou não ocorrendo.
O destino agora é o Turismo. Jorginho, no entanto, quer a garantia de que terá uma pasta com orçamento viável para realizações no setor, especialmente considerando-se que o estado tem fortíssima vocação turística.
O senador é filiado ao PL e entra no pacote do centrão dentro do acordo do grupo com Bolsonaro.
Há especulações no sentido de que o senador não aceitaria agora para se desincompatibilizar em abril do ano que vem. Mas ele vai sim, pois a investidura, sem dúvidas, reforça seu projeto eleitoral. Jorginho é candidatíssimo a governador.
Vários palanques
Embora a coluna resista à ideia de que o presidente vá abraçar apenas uma candidatura por estado, o fato é que a ida do catarinense para o ministério é uma clara sinalização de apoio, evidentemente.
MDB na mira
A primeira suplente de Jorginho Mello no Senado é a viúva de Luiz Henrique da Silveira, Ivete Appel da Silveira, emedebista naturalmente.
Já se especula que o senador avalia a possibilidade de ficar fora do mandato até novembro de 2022, assegurando a permanência da emedebista na Câmara Alta. Seria uma forma de atrair o MDB para uma aliança eleitoral em 2022 o que, no entanto, parece pouco provável a esta altura do campeonato.
Governista
Jorginho Mello, aliás, acompanhou a agenda do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em Blumenau na sexta-feira. O parlamentar catarinense veio no mesmo voo do titular da esplanada – de quem, aliás, ele pode vir a ser colega – e anunciou a chegada de mais vacinas para Santa Catarina.
Lote
“Cumprindo agenda em Blumenau com o amigo Marcelo Queiroga, que tem feito um belíssimo trabalho no Ministério da Saúde. Conversa boa na viagem de Brasília para cá, e entre os temas as quase 400 mil doses de vacinas contra a Covid-19 que chegam nos próximos dias a SC,” destacou Jorginho.
Modelo nacional
O ministro da Saúde não visitou Blumenau por acaso. Marcelo Queiroga fez a agenda para conhecer o modelo de enfrentamento à pandemia que garante à cidade a menor taxa de letalidade do país entre os municípios com mais de 100 mil habitantes. O convite foi feito no início do mês de julho, por intermédio da deputada federal Ângela Amin, quando o prefeito Mário Hildebrandt cumpria agenda em Brasília.
Comitiva
Além do ministro Queiroga, integram a comitiva oficial, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara Parente, a chefe de gabinete da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, Inez Gadelha e o senador Jorginho Mello. O senador Esperidião Amin, as deputadas federais Ângela Amin e Carmen Zanotto, os deputados estaduais Ivan Naatz e Vicente Caropreso e a vice-prefeita e coordenadora da Comissão de Vacinação contra à Covid-19, Maria Regina Soar, também acompanham a visita.
